O que há cá dentro
Há vulcões em erupção
Interrogações
Que flutuam no tempo
Sem resposta
Há saudade
Saudade do cheiro e do abraço
De alguém que me deu forma
E há estilhaços
E feridas que ficaram depois da perda
Há despojos por deitar fora
Detritos
Restos de guerras de outrora
E há ainda
Sobretudo
Um infinito amor
Uma vontade que pulsa
Incontrolável
Por vos ver
Um porto de abrigo
Que acalma as feridas
E me abraça,
Generoso
Há este amor
Que me dá vida
Tão intenso, mas sereno
Que não cabe em lado nenhum
Por ser tão grande
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Para ti...
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Ao meu pai
A ti te devo o
gosto pelas palavras
O prazer do silêncio na leitura de um livro
O amor pela evasão através da música
E o fascínio por olhar os céus
A ti te devo a inquietude
O inconformismo perante o mediano
E a superfície das coisas
A ti te devo, pai,
O sabor dos abraços
O aconchego de um olhar
E a necessidade da utopia
Por tudo isto
E por tanto mais
Pai,
Fazes-me falta.
O prazer do silêncio na leitura de um livro
O amor pela evasão através da música
E o fascínio por olhar os céus
A ti te devo a inquietude
O inconformismo perante o mediano
E a superfície das coisas
A ti te devo, pai,
O sabor dos abraços
O aconchego de um olhar
E a necessidade da utopia
Por tudo isto
E por tanto mais
Pai,
Fazes-me falta.
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